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quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Pacto nacional pela alfabetização na idade certa
              Formadora: Andréia
             Cursista: Nubianei Oliveira da Silva Souza


Iniciamos o nosso sétimo encontro, com as informações dadas pela orientadora do encontro. Andréia alertou ao grupo quanto ao número de faltas, entrega das atividades e do relatório na data marcada. E como sempre não poderia faltar o nosso momento de deleita que nesse encontro foi ainda melhor, mostrando o quanto podemos envolver os nossos alunos num momento de leitura, para isso acontecer de forma prazerosa precisamos simplesmente de um bom planejamento. Foi o que Andréia fez, nos apresentou o livro de Edson Luiz Kozminskim com o titulo as três partes.
De forma lúdica Andréia colocou algumas formas geométricas sobre a mesa e pediu que cada cursista pegassem três partes, de imediato, mesmo sem que ela começasse a leitura no slide alguns de nós já começamos a montar algumas figuras com as três partes que tínhamos na mão. Enquanto ela ia fazendo a leitura, nós brincávamos com as três partes formando as figuras que nos era apresentadas. Uma atividade lúdica e prazerosa e no final criamos um final para a história usando a nossa criatividade com aquelas pequenas partes.
Nesse momento pude perceber quantas maneiras podemos usar para trabalhar com nossos alunos a ludicidade na sala de aula sem utilizar jogos.
Depois fizemos uma leitura compartilhada da unidade 4 que trouxe como objetivo, conhecer a importância do uso dos jogos e brincadeiras no processo de apropriação do sistema de escrita alfabética SEA, analisando jogos e planejando aulas em que os jogos sejam incluídos como recursos didáticos.
Nesse caderno vimos como os pensadores da educação pensam a respeito dos jogos e brincadeiras na sala de aula, desconstruindo a idéia de que as crianças não se interessam por assuntos abstratos e remotos, vários pesquisadores da psicologia mostram, em seus estudos sobre a infância, que é possível conciliar os interesses das crianças pelo jogo e pela brincadeira e os objetivos de ensino da escola. Isso porque a brincadeira proporciona a criança o envolvimento em situações favoráveis a aquisição de conhecimento de regras, a expressão de seu imaginário, a apropriação e exploração do meio e esses são aspectos importantes na aquisição dos conhecimentos (ROMERA et, AL 2007; LEAL, ALBUQUERQUE e LEITE, 2005).
Para Jean Piaget, (apud ALMEIDA, 2003), por exemplo, se refere ao jogo como uma importante atividade na educação das crianças, uma vez que lhes permite o desenvolvimento afetivo, motor, cognitivo, social e moral também favorecem a aprendizagem de conteúdos. Em suas palavras: “os jogos não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que enriquecem o desenvolvimento intelectual” (p.25).
Na perspectiva sócio-histórica elaborada por Vysgostsky e seus colaboradores, a escola, seus conteúdos e as relações pedagógicas nela realizadas podem desempenhar uma função de andaime que impulsiona o desenvolvimento intelectual. Dessa forma é importante propor desafios para todas as crianças para que possam avança no seu aprendizado. A apropriação do repertorio de brincadeiras e jogos que constituem o parâmetro cultural, bem como atividades lúdicas, são um bom caminho para que as crianças, em interação com pares  e utilizando estratégias cognitivas , desenvolvam as funções mentais superiores associadas ao pensamento e a linguagem.
 Assim fica claro que a ludicidade na sala de aula e de fundamental importância no desenvolvimento intelectual das crianças. E que as crianças aprendem sim por meio das brincadeiras.
Defendemos também que a educação literária diz (COLOMER, 2007) que a familiarização com diferentes textos e obras que compõem o acervo literário não significa roubar tempo das aulas de Histórias, de Geografia, de Ciências ou Matemática. Pelo contrario, pode ser um caminho para preservar o espaço e o tempo da brincadeira na sala de aula e simultaneamente apresentar os conteúdos curriculares.
E de acordo com Albuquerque, Morais e Leal (2007) é fundamental o registro do processo de aprendizagem, porém, mais importante é a sua utilização para reorganizar e diversificar as ações escolares.
Muitas atividades lúdicas, brincadeiras como jogos, incluem atividades relacionadas a diversas áreas de conhecimento, que podem ser aproveitadas para o ensino e conseqüentemente com suporte para avaliar. No entanto o professor que pretende utilizar o lúdico em sala de aula deve saber que cabe a ele o planejamento, a organização do ambiente e dos materiais e principalmente ter conhecimento de seus alunos.
Nessa perspectiva a nossa orientadora passou um para casa onde cada cursista ira prepara uma aula lúdica, envolvendo um conteúdo que está sendo trabalhado com seus alunos, e apresentar um breve relato da aula seguinte.
Então preparei uma aula de matemática envolvendo de multiplicação com o jogo pega vareta

  
Escola municipal paraíso    
 Diretora: Gicelia Batista
Coordenadora: Márcia Bartira
Professora: Nubianei
Seguimento: Fundamental
Ano:3º                              

              Plano de aula:



v  Disciplina: Matemática
v  Conteúda: Multiplicação
v  Eixo: Números e operações
v  Objetivos: utilizar diferentes procedimentos na resolução da multiplicação. Aprofundar o conceito de multiplicação a partir de jogos, brincadeiras e atividades lúdicas.
v  Duração da aula: aproximadamente 60 minutos.
v  Atividade: jogo com pega varetas;
v  Procedimento: em dupla o aluno receberá um jogo (pega varetas) e uma folha xerocopiada com uma tabela de valor das varetas e outra com indicações para o aluno resolver as multiplicações. Ganhará o jogo quem fizer o maior numero de pontos.





           



                        

 Relatório da aula:


A utilização do jogo potencializa a exploração e construção do conhecimento, por contar com a motivação interna, típica do lúdico, mas o trabalho pedagógico requer a oferta de estímulo externo e a influencia de parceiros, bem como a sistematização de conceitos em outras situações que não jogam (KISHIMOTO 2003, PP.37/38)

Antes de iniciar a aula falei para as crianças que a nossa aula seria diferente, iríamos brincar de paga varetas nas mesas do pátio da escola. Eles logo ficaram empolgados, pois brincar e com eles mesmos. Em seguida expliquei a regra do jogo para eles e entreguei o material para cada dupla. Também falei que deveriam registrar a quantidade de varetas que tinham tirado e multiplicar pelo valor de cada vareta, só assim iríamos descobrir o vencedor de cada dupla. As crianças se mostram bastante envolvidos o que ajudou na realização da atividade de forma tranquila e satisfatória.
Pude observar que eles usavam diferentes estratégias de cálculos para chegarem o total de pontos obtidos, no momento da minha observação também fiz alguns questionamentos em algumas duplas tais como: quem fez mais pontos? Qual a diferença? Pude intervir com os alunos que não estavam conseguindo realizar o calculo, pude perceber o quanto houve a interação e a troca de conhecimentos entre as crianças, facilitando a o aprofundamento do conceito de multiplicação.
 


KISHIMOTO, T.O jogo e a educação infantil. KISHIMOTO, T. (org) jogo, brinquedo, brincadeira e educação.São Paulo:cartaz,2003.













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